(intro) G C G C D G C G C D C G
G D
Sou aquele canarinho que cantou em seu terreiro
C G
em frente sua janela eu cantava o dia inteiro
D
Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro
C G D G
me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro
G D
No porão daquele prédio era onde eu morava
C G
me insultavam pra cantar mas de tristeza eu não cantava
D
Naquele viver de preso muitas vezes imaginava
C G D G
se eu "arroubasse" essa gaiola, pro meu sertão eu voltava
G D
Um dia de tardezinha veio a filha do patrão
C G
me viu naquela tristeza e comoveu seu coração
D
Abriu a porta da grade me tirando da prisão
C G D G
vá-se embora canarinho, vá cantar no seu sertão
G D
Hoje estou aqui de volta desde as altas madrugadas
C G
anunciando o entardecer e o romper da alvorada
D
Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada
C G D G
bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada.